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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Gado de Leite. |
Data corrente: |
12/02/2016 |
Data da última atualização: |
12/02/2016 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
FREITAS, R. S. X. de. |
Afiliação: |
RAFAELA S. X. de FREITAS. |
Título: |
Caracterização do extrato metanólico de Urochloa humidicola e seu uso como indutor da fermentação ruminal in vitro. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
2015. |
Páginas: |
56 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ. Co-orientador: Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Embrapa Gado de Leite. |
Conteúdo: |
Este trabalho foi dividido em dois capítulos, o primeiro teve por objetivo produzir e caracterizar o extrato metanólico de Urochloa humidicola, com o intuito de conhecer as classes de metabólicos secundários presentes e a combinação químico-bromatológica. Estes metabólitos possuem diversas funções dentro dos vegetais e estão associados ao sistema de defesa, os protegendo no ambiente que vivem. Estes compostos estão sendo utilizados na alimentação animal por apresentarem propriedades antimicrobianas que podem ser empregadas para induzir a fermentação ruminal. Para este estudo foram realizados os testes de prospecção fitoquímica e as análises de composição bromatológica do extrato metanólico de Urochloa humidicola, e da Urochloa humidicola in natura. Foram identificadas as seguintes classes de compostos secundários: saponinas, taninos, flavonoides, aminoácidos não proteicos, glicosídeos cardioativos, esteróides e tripernóides, catequinas e sacarideos. O extrato metanólico de U. humidicola em relação à planta in natura, apresentaram concentrações de proteína bruta de 10,20% e 5,17%, e matéria mineral de 16,14% e 8,14%, extrato etéreo de 35% e 1,51%, carboidrato não fibroso, 9,59% e 39,92%, respectivamente. Esse resultado pode ser explicado pelo método de extração que foi por percolação com metanol, extraindo os constituintes solúveis carreando somente proteína, lipídeos e cinzas para o extrato. No segundo capítulo deste trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de extrato de U. humidicola contendo saponina, associada à Urochloa brizantha, avaliando a produção de gases (metano e de dióxido de carbono), a cinética ruminal, a degradação da matéria seca e produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC; acetato, propionato e butirato). Os extratos vegetais de plantas são uma alternativa para induzir da fermentação ruminal por possuírem metabólitos secundários, por serem de fontes naturais e sem riscos de resíduos nos produtos como carne e leite. A indução da fermentação ruminal pode reduzir a produção de metano, aumentar a relação de acetato: propionato e melhorar a degradação do alimento. Foram testados quatro concentrações de extrato metanólico de Urochloa humidicola (0, 75, 150 e 250 g/L) sobre a degradabilidade da U. brizantha pela produção de gases in vitro. Na concentração de 150 g/L do extrato, a produção de gás proveniente dos carboidratos fibrosos, foi de 118,21 mL. No entanto, a maior taxa de degradação dos carboidratos fibrosos ocorreu na concentração 150 g/L. Com o aumento das concentrações de extrato (75, 150 e 250 g/L) os valores da fração solúvel foram de 13,81; 10,93 e 17,56%, respectivamente. A degradabilidade ruminal efetiva nas concentrações de (75, 150 e 250 g/L) para as taxas de passagem para um animal em mantença foram de 38,55%, 27,75% e 20,30%, respectivamente. O aumento das concentrações de extato exerceu um efeito linear (P<0,05) sobre os valores de pH ruminal, sendo mais evidente na alta concentração de extrato (250 g/L) que foi de 5,73 e 5,43 nos tempos de 12 e 24 horas, respectivamente. As médias de CO2 com relação à matéria seca incubada e degradada não diferiram entre si com o aumento das concentrações de extrato nos tempos de 12 horas. As médias de metano com base na matéria seca incubada e degradada não apresentaram significância para análise de regressão. O tratamento com a concentração de 250 g/L de extrato apresentou menor valor para metano no tempo de 12 horas. a concentração de extrato (75 g/L) proporcionou um aumento total de AGCC, ácido acético, ácido propiônico e ácido butírico tanto no tempo de 12 e 24 horas. A adição das diferentes concentrações de extrato metanólico de Urochloa humidicola melhorou os parâmetros da cinética da fermentação da U. brizantha nas concentrações de 150 e 250 g/L. Mas causou um efeito negativo sobre a degradação da matéria seca da U. brizantha e no pH ruminal com o aumento das concentrações de extrato. Existe uma forte correlação entre os valores de pH e degradação da matéria seca (rho=0,61, P<0,05). Aumentou as concentrações de gás carbônico e reduziu a produção de metano. O extrato metanólico bruto de Urochloa humidicola tem potencial para uso como indutor da fermentação ruminal. É necessário à purificação e o isolamento da saponina do extrato para comprovar o efeito benéfico sobre a fermentação ruminal. Sâo imprescindíveis novos estudos com o extrato de Urochloa humidicola, utilizando animais para se comprovar a eficiência na utilização como aditivo alimentar. MenosEste trabalho foi dividido em dois capítulos, o primeiro teve por objetivo produzir e caracterizar o extrato metanólico de Urochloa humidicola, com o intuito de conhecer as classes de metabólicos secundários presentes e a combinação químico-bromatológica. Estes metabólitos possuem diversas funções dentro dos vegetais e estão associados ao sistema de defesa, os protegendo no ambiente que vivem. Estes compostos estão sendo utilizados na alimentação animal por apresentarem propriedades antimicrobianas que podem ser empregadas para induzir a fermentação ruminal. Para este estudo foram realizados os testes de prospecção fitoquímica e as análises de composição bromatológica do extrato metanólico de Urochloa humidicola, e da Urochloa humidicola in natura. Foram identificadas as seguintes classes de compostos secundários: saponinas, taninos, flavonoides, aminoácidos não proteicos, glicosídeos cardioativos, esteróides e tripernóides, catequinas e sacarideos. O extrato metanólico de U. humidicola em relação à planta in natura, apresentaram concentrações de proteína bruta de 10,20% e 5,17%, e matéria mineral de 16,14% e 8,14%, extrato etéreo de 35% e 1,51%, carboidrato não fibroso, 9,59% e 39,92%, respectivamente. Esse resultado pode ser explicado pelo método de extração que foi por percolação com metanol, extraindo os constituintes solúveis carreando somente proteína, lipídeos e cinzas para o extrato. No segundo capítulo deste trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Aditivos; Alimentação de ruminantes; Alimentos; Rações; Saponinas. |
Thesagro: |
Fermentação; Metabolismo. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
Marc: |
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Estes compostos estão sendo utilizados na alimentação animal por apresentarem propriedades antimicrobianas que podem ser empregadas para induzir a fermentação ruminal. Para este estudo foram realizados os testes de prospecção fitoquímica e as análises de composição bromatológica do extrato metanólico de Urochloa humidicola, e da Urochloa humidicola in natura. Foram identificadas as seguintes classes de compostos secundários: saponinas, taninos, flavonoides, aminoácidos não proteicos, glicosídeos cardioativos, esteróides e tripernóides, catequinas e sacarideos. O extrato metanólico de U. humidicola em relação à planta in natura, apresentaram concentrações de proteína bruta de 10,20% e 5,17%, e matéria mineral de 16,14% e 8,14%, extrato etéreo de 35% e 1,51%, carboidrato não fibroso, 9,59% e 39,92%, respectivamente. Esse resultado pode ser explicado pelo método de extração que foi por percolação com metanol, extraindo os constituintes solúveis carreando somente proteína, lipídeos e cinzas para o extrato. No segundo capítulo deste trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de extrato de U. humidicola contendo saponina, associada à Urochloa brizantha, avaliando a produção de gases (metano e de dióxido de carbono), a cinética ruminal, a degradação da matéria seca e produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC; acetato, propionato e butirato). Os extratos vegetais de plantas são uma alternativa para induzir da fermentação ruminal por possuírem metabólitos secundários, por serem de fontes naturais e sem riscos de resíduos nos produtos como carne e leite. A indução da fermentação ruminal pode reduzir a produção de metano, aumentar a relação de acetato: propionato e melhorar a degradação do alimento. Foram testados quatro concentrações de extrato metanólico de Urochloa humidicola (0, 75, 150 e 250 g/L) sobre a degradabilidade da U. brizantha pela produção de gases in vitro. Na concentração de 150 g/L do extrato, a produção de gás proveniente dos carboidratos fibrosos, foi de 118,21 mL. No entanto, a maior taxa de degradação dos carboidratos fibrosos ocorreu na concentração 150 g/L. Com o aumento das concentrações de extrato (75, 150 e 250 g/L) os valores da fração solúvel foram de 13,81; 10,93 e 17,56%, respectivamente. A degradabilidade ruminal efetiva nas concentrações de (75, 150 e 250 g/L) para as taxas de passagem para um animal em mantença foram de 38,55%, 27,75% e 20,30%, respectivamente. O aumento das concentrações de extato exerceu um efeito linear (P<0,05) sobre os valores de pH ruminal, sendo mais evidente na alta concentração de extrato (250 g/L) que foi de 5,73 e 5,43 nos tempos de 12 e 24 horas, respectivamente. As médias de CO2 com relação à matéria seca incubada e degradada não diferiram entre si com o aumento das concentrações de extrato nos tempos de 12 horas. As médias de metano com base na matéria seca incubada e degradada não apresentaram significância para análise de regressão. O tratamento com a concentração de 250 g/L de extrato apresentou menor valor para metano no tempo de 12 horas. a concentração de extrato (75 g/L) proporcionou um aumento total de AGCC, ácido acético, ácido propiônico e ácido butírico tanto no tempo de 12 e 24 horas. A adição das diferentes concentrações de extrato metanólico de Urochloa humidicola melhorou os parâmetros da cinética da fermentação da U. brizantha nas concentrações de 150 e 250 g/L. Mas causou um efeito negativo sobre a degradação da matéria seca da U. brizantha e no pH ruminal com o aumento das concentrações de extrato. Existe uma forte correlação entre os valores de pH e degradação da matéria seca (rho=0,61, P<0,05). Aumentou as concentrações de gás carbônico e reduziu a produção de metano. O extrato metanólico bruto de Urochloa humidicola tem potencial para uso como indutor da fermentação ruminal. É necessário à purificação e o isolamento da saponina do extrato para comprovar o efeito benéfico sobre a fermentação ruminal. Sâo imprescindíveis novos estudos com o extrato de Urochloa humidicola, utilizando animais para se comprovar a eficiência na utilização como aditivo alimentar. 650 $aFermentação 650 $aMetabolismo 653 $aAditivos 653 $aAlimentação de ruminantes 653 $aAlimentos 653 $aRações 653 $aSaponinas
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Registro original: |
Embrapa Gado de Leite (CNPGL) |
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Biblioteca |
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Cutter |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
05/01/2016 |
Data da última atualização: |
29/05/2017 |
Autoria: |
YAMAMOTO, L. Y.; KOYAMA, R.; ASSIS, A. M. de; BORGES, W. F. S.; OLIVEIRA, I. R. de; ROBERTO, S. R. |
Afiliação: |
LILIAN YUKARI YAMAMOTO, UEL; RENATA KOYAMA, UEL; ADRIANE MARINHO DE ASSIS, UEL; WELLINGTON FERNANDO SILVA BORGES, UEL; IZADORA RODRIGUES DE OLIVEIRA, UEL; SERGIO RUFFO ROBERTO, UEL. |
Título: |
Color of berry and juice of 'isabel' grape treated with abscisic acid in different ripening stages. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 50, n. 12, p. 1160-1167, dez. 2015. |
Idioma: |
Inglês Português |
Notas: |
Título em português: Cor das bagas e do suco da uva 'Isabel' tratada com ácido abscísico em diferentes fases de maturação. |
Conteúdo: |
The objective of this work was to evaluate the effect of (S)?cis?abscisic acid (S?ABA) application at different ripening stages, in increasing phenolic compounds and color of berry and juice of 'Isabel' grape (Vitis labrusca). The evaluated treatments were: control, without S?ABA application; 400 mgL?1 S?ABA applied 7 days before veraison(DBV) + 400 mg L?1 S?ABA at 35 days after first application (DAFA); 400 mg L?1 S?ABA applied at veraison (V) + 400 mg L?1 S?ABA at 35 DAFA; and 400 mg L?1 S?ABA applied 7 days after veraison (DAV) + 400 mg L-1 S?ABA at 35 DAFA. There was no difference among treatments regarding the physical characteristics of berries and clusters, as well as total polyphenols in berry and juice. However, there was an increase in total anthocyanins in berry and juice with S?ABA application. Colorimetric variables indicated the increase in color of berry treated with S?ABA. Juices produced from grapes treated with S?ABA were more appreciated by tasters. The treatments with 400 mg L ?1 S?ABA applied 7 days before, during, or 7 days after veraison, combined with an additional application 35 days after the first one, increment total anthocyanin concentration and color of berry and juice of 'Isabel' grape, with better juice acceptance, without affecting total polyphenol concentration. |
Palavras-Chave: |
Antocianinas; Growth regulador. |
Thesagro: |
Antocianina; Cor; Regulador de Crescimento; Vitis Labrusca. |
Thesaurus NAL: |
anthocyanins; color; Growth regulators. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/136575/1/Color-of-berry-and-juice.pdf
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Marc: |
LEADER 02299naa a2200301 a 4500 001 2032874 005 2017-05-29 008 2015 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aYAMAMOTO, L. Y. 245 $aColor of berry and juice of 'isabel' grape treated with abscisic acid in different ripening stages. 260 $c2015 500 $aTítulo em português: Cor das bagas e do suco da uva 'Isabel' tratada com ácido abscísico em diferentes fases de maturação. 520 $aThe objective of this work was to evaluate the effect of (S)?cis?abscisic acid (S?ABA) application at different ripening stages, in increasing phenolic compounds and color of berry and juice of 'Isabel' grape (Vitis labrusca). The evaluated treatments were: control, without S?ABA application; 400 mgL?1 S?ABA applied 7 days before veraison(DBV) + 400 mg L?1 S?ABA at 35 days after first application (DAFA); 400 mg L?1 S?ABA applied at veraison (V) + 400 mg L?1 S?ABA at 35 DAFA; and 400 mg L?1 S?ABA applied 7 days after veraison (DAV) + 400 mg L-1 S?ABA at 35 DAFA. There was no difference among treatments regarding the physical characteristics of berries and clusters, as well as total polyphenols in berry and juice. However, there was an increase in total anthocyanins in berry and juice with S?ABA application. Colorimetric variables indicated the increase in color of berry treated with S?ABA. Juices produced from grapes treated with S?ABA were more appreciated by tasters. The treatments with 400 mg L ?1 S?ABA applied 7 days before, during, or 7 days after veraison, combined with an additional application 35 days after the first one, increment total anthocyanin concentration and color of berry and juice of 'Isabel' grape, with better juice acceptance, without affecting total polyphenol concentration. 650 $aanthocyanins 650 $acolor 650 $aGrowth regulators 650 $aAntocianina 650 $aCor 650 $aRegulador de Crescimento 650 $aVitis Labrusca 653 $aAntocianinas 653 $aGrowth regulador 700 1 $aKOYAMA, R. 700 1 $aASSIS, A. M. de 700 1 $aBORGES, W. F. S. 700 1 $aOLIVEIRA, I. R. de 700 1 $aROBERTO, S. R. 773 $tPesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF$gv. 50, n. 12, p. 1160-1167, dez. 2015.
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Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE) |
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